quinta-feira, 1 de março de 2012

Ex-presidente da Câmara de Goiânia é preso em ação contra caça-níqueis

Wladimir Garcês é um dos 20 presos na Operação Monte Carlo.
Servidores públicos e policiais podem estar envolvidos no esquema criminoso.







O empresário e ex-presidente da Câmara Municipal em Goiânia, Wladimir Garcês, está entre as 20 pessoas presas pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo, deflagrada nesta quarta-feira (29) em Goiás e nos estados do Rio de Janeiro, Pará, Mato Grosso e no Distrito Federal. Segundo o advogado do empresário, Neiron Cruvinel, vai ser pedida a anulação da prisão preventiva. Caso o pedido não seja atendido, ele deverá entrar com um pedido de habeas corpus.

De acordo com dados da assessoria de comunicação do Ministério Público Federal em Goiás, a investigação durou cerca de 15 meses. Nesse período, foram identificados como supostos integrantes do grupo criminoso infiltrados na área de segurança pública: dois delegados de Polícia Federal em Goiânia, seis delegados da Polícia Civil em Goiás; três tenentes-coronéis, um capitão, um major, dois sargentos, quatro cabos e 18 soldados da Polícia Militar em Goiás; um auxiliar administrativo da Polícia Federal em Brasília; um policial rodoviário federal, um agente da Polícia Civil de Goiás e um agente da Polícia Civil de Brasília; um sargento da Polícia Militar em Brasília, um servidor da Polícia Civil em Goiás; um servidor da Justiça Estadual de Valparaíso de Goiás.

Policiais
A diretora-geral da Polícia Civil em Goiás, Adriana Accorsi, disse que a Polícia Civil contribuirá com as investigações do suposto envolvimento de policiais civis no caso. “Com certeza, iremos contribuir com o que for necessário para a investigação, para que a verdade seja revelada e também faremos investigações internas quanto aos fatos, que tenham relação com membros da Polícia Civil. A polícia, seja Civil, Militar ou Federal, deve trabalhar com fatos. Se existem fatos, que praticou [crimes] deve ser punido de acordo com a lei. Eu não tenho problema algum com isso ”, declara.

Cerca de 200 caça-níqueis foram apreendidos em várias cidades do estado de Goiás, principalmente na região do Entorno do Distrito Federal. Algumas máquinas também foram apreendidas em Goiânia, em uma pastelaria localizada na Rua 3, no Centro.

Cachoeira
O empresário Carlinhos Cachoeira, apontado pela Polícia Federal como suspeito de comandar o esquema das máquinas caça-níqueis em todo o estado de Goiás foi preso em Goiânia e deve ser transferido para um presídio federal, no Distrito Federal, ainda na quarta-feira. De acordo com as investigações, Carlinhos seria o responsável por conceder as permissões para o funcionamento das “franquias” de caça-níqueis.

Prisão de Carlinhos Cachoeira foi 'superdimensionada', diz advogado

Ele disse que vai entrar com pedido de habeas corpus ainda nesta quarta.
Pivô de escândalo do governo Lula, Cachoeira foi preso pela Polícia Federal.



O advogado do empresário Carlinhos Cachoeira, Ricardo Sayeg, disse que vai entrar ainda nesta quarta-feira (29) com um pedido de habeas corpus pedindo a libertação de seu cliente. Cachoeira foi preso nesta quarta pela Polícia Federal em uma operação para desarticular uma quadrilha de exploração de jogos com máquinas caça-níqueis.

Carlinhos Cachoeira ficou conhecido pela suspeita de pagar propina a Waldomiro Diniz, então assessor da Casa Civil no começo do governo Luiz Inácio Lula da Silva, escândalo revelado em 2004. Ele foi preso na madrugada desta quarta na casa onde mora em Goiânia. Ele foi levado para a superintendência da PF em Brasília por volta das 15h.

De acordo com Sayeg, a prisão de Cachoeira foi “superdimensionada”. “O crime estruturante, que é contravenção penal, deve ser punido com prisão simples. Me parece que o pedido de prisão preventiva é o cumprimento antecipado de pena. (...) Isso é caso para Juizado Especial de Pequenas Causas.” O advogado disse que Cachoeira não tem antecedentes criminais.

Sayeg alegou ainda que não teve acesso ao inquérito. Ele afirmou que seu cliente “está tranquilo” e que se manteve calado durante depoimento à PF porque não estava na presença de seu advogado.

O advogado disse que vai entrar com o pedido de habeas corpus no Tribunal Regional Federal, em Brasília, e que pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso o pedido seja negado.

Operação Montecarlo
A Polícia Federal começou a cumprir, nesta quarta 82 mandados judiciais, dos quais 35 são de prisões preventivas e temporárias, dentro da Operação Monte Carlo, de combate à exploração de jogos de azar com máquinas caça-níqueis.

Os mandados de prisão nesta quarta foram expedidos para serem cumpridos em cinco estados: Distrito Federal, Goiás, Espírito Santo, Tocantins e Rio de Janeiro. Do total, 37 são relativos a busca e apreensões e outras dez são referentes a condução coercitiva (detidos para esclarecimentos).
O advogado de Carlinhos Cachoeira, Ricardo Sayeg, fala com jornalistas na superintendência da PF em Brasília nesta quarta (29) (Foto: Jamila Tavares/G1)O advogado de Carlinhos Cachoeira, Ricardo Sayeg,
fala com jornalistas na superintendência da PF em
Brasília nesta quarta (29)

Segundo a Polícia Federal, o esquema de casas de jogos com máquinas caça-níqueis funcionava havia 17 anos, sob o comando de Cachoeira. De acordo com a superintendência da PF no Distrito Federal, o grupo que explorava jogos ilegais tinha cerca de 80 pessoas, das quais 40 agentes públicos (policiais civis, militares e servidores da Justiça) e 40 civis. Segundo a PF, não havia elementos para se pedir a prisão preventiva de todos, mas somente de 35.

Durante a operação, foram apreendidas 200 máquinas caça-níqueis, além de documentos e computadores. A quantidade de dinheiro apreendido não foi informada.

A PF informou que a investigação foi iniciada há 15 meses. Nesse período foi constatada a existência de uma espécie de “franquia” do crime, por meio da qual seriam dadas autorizações para a exploração dos pontos de jogos a donos de galpões clandestinos, localizados em cidades goianas.

De acordo com a PF, o esquema opera quatro casas de jogos em Valparaíso (GO) e duas em Goiânia. Em uma delas, informou a polícia, o faturamento líquido foi de R$ 3 milhões nos últimos seis meses.

O Ministério Público Federal de Goiás afirmou que os policiais ligados à quadrilha recebiam propina para fechar casas de jogos rivais a fim de evitar a concorrência no território dominado pelo suposto esquema. O trabalho incluía ainda, segundo o MPF, “suporte” para garantir o funcionamento das casas de jogos e evitar fiscalizações.

“A sua existência [da quadrilha] por mais de uma década foi suficiente para montar e organizar uma estrutura estável e entranhada no seio do Estado, com, inclusive, a distribuição centralizada de meios de comunicação para o desenvolvimento das atividades, com o objetivo de inviabilizar a interferência das agências sérias de persecução”, afirmaram por meio de nota os procuradores responsáveis pelo caso.

Além de delegados da Polícia Federal, são suspeitos de integrar a rede criminosa membros da Polícia Civil de Goiás e Brasília, Polícia Rodoviária, Polícia Militar de Brasília e servidores da Justiça de Goiás. De acordo com o MPF, a propina era paga aos servidores de acordo com a função. Um soldado da PM, por exemplo, recebia cerca de R$ 200 para fazer a segurança das casas de jogos. Já delegados da PF receberiam R$ 4 mil por mês.

“O recrutamento do braço armado do Estado pelo crime tornou, em outras palavras, o Estado e a própria sociedade mais vulneráveis", avaliaram os procuradores.

Perguntado sobre o eventual envolvimento de autoridades, o procurador Daniel de Resende afirmou que dependederá da investigação. "Há uma possibilidade de contatos com autoridades políticas”, disse.

A Polícia Federal informou que houve várias tentativas de investigação ao longo dos últimos 17 anos que não tinham desfecho por causa do envolvimento de policiais, que vazariam informações aos criminosos a tempo de eles se protegerem.

Os presos e indiciados responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, evasão de divisas e violação de sigilo profissional, além da contravenção penal de exploração de jogo de azar.

Eleitores de Goiânia têm novo prazo para recadastramento biométrico

Justiça Eleitoral prorrogou atendimento até o dia 23 de Março.
Atendimento será suspenso esta semana e retomado na segunda-feira (5).



O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) prorrogou o prazo do recadastramento biométrico em Goiânia para o dia 23 de março. O anúncio foi feito na tarde desta quarta-feira (29) pelo presidente em exercício do TRE, o desembargador Gilberto Marques Filho.

Na quarta-feira (1º), os postos itinerantes vão funcionar normalmente. Mas, a partir de quinta-feira (2), haverá mudanças no atendimento. Entre elas está a retomada do agendamento.

De quinta a domingo, a Justiça Eleitoral concedeu descanso aos servidores e todos os cartórios e postos fixos vão fechar. O atendimento recomeça a partir da próxima segunda-feira (5).

Os cartórios das avenidas Mutirão, Anhanguera, 4ª Radial vão funcionar das 7h às 18h. Os Vapt Vupts do Banana Shopping, Araguaia Shopping e Praça da Bíblia vão atender uma hora a mais, de segunda a sexta.

Atualizar os dados e cadastrar as digitais é obrigatório para os eleitores de Goiânia. Quem não fizer terá o título de eleitor cancelado e pagará multa de 3% a 10% do salário mínimo. Até hoje, cerca de 730 mil eleitores já se recadastraram, o que corresponde a 80% do eleitorado.

Serviço
- Cartório da Avenida Mutirão - das 7h às 18h

- Cartório da Avenida Anhanguera - das 7h às 18h

- Cartório da Avenida 4ª Radial - das 7h às 18h

-Vapt Vupt (Banana Shopping, Araguaia Shopping e Praça da Bíblia) - das 7h às 19h

Detento é assassinado a tiros dentro de presídio em Aparecida de Goiânia

Presidiário foi alvejado com 2 tiros no peito por outros dois detentos.
Caso será levado para o Grupo de Investigação de Homicídios da cidade.

Um detento foi assassinado dentro da Penitenciária Odenir Guimarães, em Aparecida de Goiânia, na tarde de quarta-feira (29). Segundo a polícia, o presidiário, que respondia por receptação, foi morto com dois tiros no peito por outros dois detentos. Após vistoria na cadeia, a polícia encontrou duas armas, sendo uma pistola e um revólver calibre 38.

Os suspeitos foram encaminhados para o 4º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia e o caso será levado para o Grupo de Investigação de Homicídios da cidade. O Ministério Público e o poder Judiciário também foram informados para prosseguir com as investigações. Ainda não se sabe o motivo do assassinato.

Em GO, avó deixa de pagar pensão alimentícia por 6 meses e vai presa

Há 3 anos idosa assumiu responsabilidade no lugar do filho desempregado.
Moradores de Vianópolis se uniram para arrecadar R$ 1.500 e pagar a dívida.
Idosa de 74 anos deixou de pagar pensão por seis meses e foi presa. (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Idosa de 74 anos deixou de pagar pensão por seis
meses e foi presa. (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Uma mulher de 74 anos ficou presa por mais de 30 horas por atrasar o pagamento da pensão alimentícia dos netos. O caso aconteceu em Vianópolis, município de 12.548 habitantes, a 95 km de Goiânia. Comovidos, os moradores da cidade se uniram, pagaram o valor da pensão atrasada e Luzia foi solta no fim da tarde de quarta-feira (29).

Há três anos a aposentada Luzia Rodrigues Pereira paga a pensão para os quatro netos. Há seis meses parou de ajudar, devido a problemas financeiros. Ela assumiu perante a Justiça a responsabilidade de pagar a pensão no lugar do filho, que está desempregado e não trabalha.

Além da idade avançada, Luzia tem problemas de saúde como hipertensão e labirintite. “Eu ganho só R$ 272. Então, tomo remédio controlado e seis remédios diferentes. Não estou podendo comprar nem os meus remédios agora. Não estou em condições de pagar a pensão”, explica.

Legalidade
O delegado Edson Luiz da Silva disse que a prisão é legal e que a aposentada só poderia ganhar a liberdade depois que negociasse o pagamento da dívida de pouco mais de R$ 1.500 com a nora que a denunciou. “Dentro do processo ela foi condenada a pagar essa pensão alimentícia. Não existe outra forma, atualmente, a não ser essa”, afirma.

A chegada de Luzia à cadeia de Vianópolis causou estranheza e deixou os detentos surpresos. “Na hora em que eles chegaram com ela aqui, eu nem acreditei. Pensei que ela estivesse fazendo uma visita ao presídio. Só que mandaram entrar em uma cela. Eu não acreditei. Pelo fato de a gente ter mãe, então doeu muito na gente”, afirma um dos detentos.







Polêmica
O caso provocou polêmica nas ruas da pequena Vianópolis. O comerciante Rogério Caixeta destaca que a mulher já tem mais de 70 anos de idade. “Ela não faz mal a ninguém. Ela simplesmente assinou alguma coisa em benefício do filho. Não sabia que ia ser tão prejudicada desse jeito”, diz.

Uma das filhas, Salete Auxiliadora Pereira, expressou a indignação da família. “Tem tanta gente solta que deveria estar na cadeia. Mas é mais fácil colocar uma senhora de 74 anos do que um bandido, um político. Então, fazer o quê?”.

Ação coordenada da polícia evita que chinesa se jogue do 33º andar

Policiais planejaram ação após mais de 3 horas de negociações frustradas.
Mulher de 24 anos foi puxada para dentro do prédio por grupo de oficiais.
Ação coordenada da polícia evitou que mulher se jogasse do 33º andar na China (Foto: AFP)Ação coordenada da polícia evitou que mulher se jogasse do 33º andar na China (Foto: AFP)

Após o fracasso de horas de negociação, a polícia chinesa acabou usando uma rápida ação coordenada para impedir o suicídio de uma jovem que se debruçou do 33º andar de um prédio em Changsa, na província de Hunan, na terça-feira (28).

Segundo a imprensa local, as autoridades passaram mais de 3 horas tentando persuadir a mulher de 24 anos a voltar para dentro do edifício residencial, porém sem sucesso. Foi quando a polícia decidiu tomar uma atitude mais incisiva.

Um oficial amarrou uma corda em seu pé direito, enquanto outro segurava a perna esquerda. Um terceiro policial segurou-a pelo braço e, com a ajuda de outros que estavam na sacada do andar de baixo, eles conseguiram tirar a mulher do local.

Na delegacia, ela reclamou da ação policial e falou sobre o que a levou a tentar tirar a própria vida. "Ninguém me ama, não tenho emprego, minha família me repreende. Estou desapontada com todos", disse a jovem, que não teve o nome revelado.

O caso lembrou outro salvamento similar na China, quando no ano passado uma mulher quis se jogar do sétimo andar mas foi salva por pessoas que a seguraram pelo vestido de noiva.

Rebeldes da Síria confirmam 'retirada estratégica' de bairro atacado

Combatentes deixam Baba Amr após mais de 3 semanas de bombardeios.
Repressão aos protestos anti-Assad já matou mais de 7.500, diz ONU.



O chefe do Exército Sírio Livre (ESL), o coronel Riad Assaad, anunciou nesta quinta-feira (1º) uma retirada tática de seus combatentes d bairro rebelde de Baba Amr, em Homs (centro), depois de vários dias de combates para tentar conter uma ofensiva terrestre das forças do regime.

"O ESL se retira taticamente de Baba Amr para poupar a vida dos civis", declarou.

"Os soldados estão tentando distribuir comida para a população que foi bloqueada e retirar os feridos", afirmou, antes de acrescentar que o Exército também estava em busca de jornalistas franceses bloqueados, incluindo Edith Bouvier, que está ferida.

Paralelamente ao anúncio, uma fonte dos serviços de segurança em Damasco declarou que o Exército sírio assumiu o controle de todo o bairro rebelde de Baba Amr, em Homs, sitiado depois de 26 dias de artilharia e bombardeios.

"O Exército sírio controla a totalidade de Baba Amr, caíram todos os últimos focos de resistência", afirmou esta fonte.

"Os rebeldes ainda estão nos bairros de Hamadiyé e Khaldiyé (nordeste) e as operações continuarão para desalojá-los", acrescentou a fonte.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), 17 civis foram mortos nesta quinta-feira nos confrontos em Baba Amr.

Baba Amr é o principal bairro rebelde da cidade de Homs.

A Síria está em crise política desde março de 2011, quando o governo começou a reprimir violentamente protestos contra o presidente Bashar al Assad.

A ONU avalia que pelo menos 7.500 pessoas morreram desde o início dos confrontos.

Nesta quinta-feira, o Conselho de Direitos Humanos condenou a violência na Síria e pediu que trabalhadores humanitários tenham livre acesso ao país.
Bairro de Baba Amr, em Homs, sob ataque das forças do governo em 26 de feveiro; a imagem foi divulgada pela oposição (Foto: AFP)Bairro de Baba Amr, em Homs, sob ataque das forças do governo em 26 de feveiro; a imagem foi divulgada pela oposição (Foto: AFP)

Professor leva ioga à prisão para combater violência e vício nos EUA

James Fox dá aulas em cadeias e escreveu um guia para detentos.
Em entrevista, ele diz que no início a prática era vista como para 'maricas'

Ele fica na mesma sala que homens condenados por homicídio, estupro, tráfico de drogas e outros tipos de crime, e consegue manter silêncio absoluto por, pelo menos, uma hora e meia. Há mais de 10 anos, o americano James Fox ensina técnicas de ioga e meditação para presos em cadeias dos EUA. Nesse tempo, ele conseguiu formar alguns professores de ioga e ajudou milhares a "mudar seu estado mental violento e compulsivo". Com até 20 alunos por turma, as aulas agora têm lista de espera.

[A reportagem publica nesta quinta e sexta-feiras (1º e 2) a série 'Transformadores - pessoas que mudam o mundo', com histórias de gente que mudou a própria vida para melhorar a realidade de outras pessoas. Saiba quem são os personagens da série.]

Conheça o responsável pelo Prision Yoga Project (site em inglês):
James Fox atuando em prisão americana (Foto: Divulgação)James Fox atuando em prisão americana (Foto: Divulgação)

Quando você começou o projeto?
James Fox -
Comecei o projeto há quase 11 anos, ensinando garotos de risco. Isso foi logo depois que virei professor de ioga e sabia que queria focar na karma ioga. Eu me interessava pela prática que buscava levar a ioga para a população que não tinha acesso. Então comecei a ensinar em uma instituição de recuperação de jovens infratores. Eram jovens que tinham problema com a família ou com a lei e muitos deles tinham problemas psicológicos, tomavam remédios fortes. E foi lá que eu comecei. Eram 24 garotos de 12 a 18 anos. Ensinei por aproximadamente 6 anos.

Um ano depois de ter começado esse programa, uma organização não governamental que fazia trabalhos para centros de detenção juvenis me chamou. Ensinei lá por alguns anos. Uma outra organização que fazia trabalhos na prisão estadual de San Quentin, na região da baía de São Francisco, estava montando um programa multidisciplinar de reabilitação para os prisioneiros e me chamou para instalar a parte de ioga e meditação do programa.

E como foram os resultados desde que você começou o trabalho?
James Fox -
Bom, no começo foi muito difícil. Era difícil ensinar jovens encarcerados, porque estava lidando com adolescentes. É um período da vida em que nós nos rebelamos naturalmente. Mas ao mesmo tempo tinha bons resultados. Exigiu persistência e criatividade para encontrar jeitos de atingir os jovens. Por exemplo, usava muita música para ensinar técnicas de meditação.
James escreveu um livro de guia para práticas - distribuído gratuitamente. As ilustrações das posições foram feitas pelos prisioneiros (Foto: Divulgação)Guia para práticas escrito por James e ilustrado
pelos presidiários é distribuído gratuitamente
(Foto: Divulgação)

Depois, meu trabalho com os homens de San Quentin foi difícil no começo porque a ioga é considerada uma prática de mulheres ou "maricas". Então era difícil fazê-los ir às aulas, que eram opcionais. Tinha poucos alunos.

Mas, com o tempo, diria que depois de um ano, espalhou-se a ideia de que a aula de era séria, que realmente os ajudava com a ansiedade e também era um bom exercício físico.

Na verdade há dois desafios em se trabalhar com presidiários. Um é fazer os homens participarem e o outro é trabalhar com os agentes penitenciários, que também achavam que era um programa de "maricas". Nós não tínhamos muito apoio deles para o programa.

Como são as aulas?
James -
Cada sessão é de uma hora e meia. Ensino 4 aulas por semana para 4 grupos diferentes de homens. Foco muito no que é chamado de "mindfulness", que é o derivativo de "vipassana", um tipo de meditação não religiosa que nos EUA se chama meditação 'mindfulness'. É uma prática de autoconscientização, de deixar ir embora o pensamento e se concentrar no corpo e na respiração para permanecer autoconsciente.

O modo como introduzo a prática de ioga é sempre esse, se estamos em movimento ou sentados. É uma introdução de disciplina, de deixar de se preocupar com o pensamento e conectar a mente e o corpo. Tem muita pesquisa feita com essa técnica que mostra os benefícios para o alívio do estresse, para o déficit de atenção e para coisas como o transtorno de estresse pós-traumático.

Esse é o fundamento da prática, mas, sabendo que a maioria das questões que os prisioneiros enfrentam são relacionadas com vícios (ao menos 80%) e violência, o que procuro fazer é mostrar para eles que a ioga é uma habilidade que pode ser usada para ajudá-los na recuperação. É uma prática que te ajuda a experimentar o autocontrole.

Essa é a diferença de uma aula para o público, o professor não estaria falando como a prática ajuda na reabilitação, nas tendências violentas.

Geralmente as pessoas olham para os presidiários como seres inferiores. E, de verdade, os presos são um reflexo da sociedade. Questões de vício e violência são comuns na sociedade, tenho certeza de que é similar no Brasil. Temos essa epidemia de vícios de várias substâncias e a violência, que nos desconecta completamente de quem nós somos.

Acho que existem muitas oportunidades para estender a prática de ioga para outras instituições de reabilitação.

Qual é o retorno que você tem dos presos?
James -
Fiz uma lista de frases de presos contando como as aulas os ajudaram. Há muitos que continuam em contato comigo depois de libertados e eles ainda me dizem que lembram de coisas que aprenderam na prisão que os ajudam.

Muitos continuam praticando?
James -
Sim, embora seja difícil para eles, porque a maioria das aulas é oferecida em estúdios, são caras e quando eles deixam a prisão a primeira coisa que eles têm que fazer é achar um lugar para morar, arrumar um emprego. Às vezes, eles estão separados das famílias e têm muitas outras prioridades. Mas vários acabam praticando sozinhos ou acabam achando um jeito de praticar alguma coisa.

Em quantas prisões você trabalha?
James -
Trabalho nessa principal em San Quentin, no entanto o que tenho feito no último ano é viajar pelos Estados Unidos oferecendo treinamentos para professores de ioga que queiram ensinar em prisões. Como resultado disso, também ajudo professores a fazer contatos com prisões em diferentes partes do país. Também viajei para a Noruega para ajudar a montar um programa parecido nas prisões de lá.
Presidiário faz posição de yoga na prisão de san Quentin (Foto: Robert Sturman/Divulgação)Presidiário faz posição de ioga na prisão de san Quentin (Foto: Robert Sturman/Divulgação)

Você já viveu alguma situação perigosa na prisão, durante as aulas?
James -
Bem, sim. Quando ensino não existem guardas comigo, fico sozinho na sala com os homens - o que é um dos motivos pelos quais em San Quentin eles não permitem que mulheres ensinem. Sempre existe uma chance de alguma coisa acontecer. Você nunca sabe, às vezes pode ter dois presos na mesma turma que têm alguma questão um com o outro. E houve uma vez em que dois deles quase brigaram. Eu interrompi.

Já fiz alguns cursos de prevenção de violência, resolução de conflitos, essas coisas, então não tenho só treinamento em ioga, tenho também em outras áreas necessárias para esse trabalho.

Houve outras vezes em que achei que seria atacado. A primeira vez foi talvez no segundo ano em que estava lecionando. Tive medo, mas soube que era muito importante lidar com a situação. O que poderia fazer é usar o apito - nós temos que carregar um apito. Tinha um homem que estava muito bravo comigo porque disse que ele não poderia entrar na sala com comida e ele não gostou. Ele voltou com dois amigos e eles foram muito agressivos. Pensei que iam me atacar. Tinha uma sala com 11 alunos e pensei: ok, se eu usar o apito nenhum dos outros alunos voltarão pra aula de novo.

O que fiz foi explicar muito calmamente que queria que todos considerassem a aula como um espaço separado da prisão. E, mesmo que estivéssemos dentro de uma, queria que por uma hora e meia eles não se sentissem como presidiários. E que era o responsável por manter aquele ambiente para que todos pudessem ir para a aula e saber que era um ambiente de paz e tranquilidade. Aí, ele concordou e parou de ir às aulas duas semanas depois.

Isso acontece porque algumas pessoas não estão prontas para vivenciar a paz, a tranquilidade e a ausência de estresse, de jogos mentais praticados entre os presos. Eu não tolero isso. Não nas minhas aulas.

Eles não estão acostumados com isso, né?
James -
Não, eles não estão acostumados com esse nível de consciência. Eles estão habituados a desafiar as pessoas para demonstrar que estão no comando: 'hey eu sou o rei aqui'.

E você também treina alguns presos para serem professores?
James -
Sim, eles não têm um certificado oficial, mas deixo alguns darem parte das aulas. Também ajudo a levantar fundos para alguns presos que querem ser professores quando sair, para que consigam bolsas de estudo.

E como você se sente em relação a tudo isso? Vale a pena?
James -
Ah, sim, não existem dúvidas quanto a isso. Às vezes, penso e vejo que já ensinei milhares de presos nesses últimos 10 anos. Escrevi um manual de ioga e meditação para presidiários em 2009 e eu o envio de graça para os presos dos EUA que me pedem - e também está disponível no meu site. Já enviei mais de 500 livros e recebo cartas de retorno deles dizendo que estavam presos há tantos anos e que o livro significou tanto para eles, pois agora têm uma prática que podem aprender sozinhos.

Mulher é baleada durante troca de tiros em Cabo Frio

Criminosos assaltavam uma joalheria no Boulevard Canal quando foram surpreendidos pelos PM's. A vítima passava pelo local e foi atingida na perna.

Uma mulher foi baleada durante uma troca de tiros entre Polícia Militar e bandidos na madrugada desta quinta-feira (1º), em Cabo Frio. Os criminosos assaltavam uma joalheria no Boulevard Canal quando foram surpreendidos pelos PM's. A vítima passava pelo local e foi atingida na perna. Ela foi levada para a UPA de Cabo Frio e os bandidos fugiram.

Polícia prende suspeito de explorar gatonet em Arraial do Cabo, no RJ

Segundo Seseg, sinal irregular era distribuído por transmissora de TV.
Agentes apreenderam equipamentos de distribuição do sinal.

Uma pessoa foi presa na manhã desta quinta-feira (1º) suspeita de ser a responsável por uma empresa que faria a transmissão irregular de sinal de TV a cabo (gatonet) em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Estado do Rio. As informaões são da Secretaria de Estado e Segurança Pública (Seseg).

Segundo a Seseg, agentes da Delegacia de Repressão às Ações do Crime Organizado e Inquéritos Especiais (Draco/IE) fazem nesta quinta uma operação para desarticular a quadrilha suspeita de distribuir ilegalmente o sinal de canais de TV a cabo na região. Os agentes apreenderam equipamentos usados pela quadrilha para distribuir o sinal.

Investigações que duraram um ano apontaram para indícios de envolvimento de milicianos com o esquema. Segundo a Seseg, o que chamou atenção dos policiais durante a investigação é que a exploração ilegal era feita por uma transmissora de TV e não por pessoas comuns, ou pequenas empresas.

A ação conta com o apoio da Polícia Civil. Os agentes estiveram em quatro pousadas que usavam o serviço e também na sede da empresa onde era realizada a transmissão clandestina.

De acordo com o titular da Draco, o delegado Alexandre Capote, os responsáveis pelo esquema criminoso responderão pelos crimes de estelionato, furto qualificado e formação de quadrilha.

Receita Federal começa a receber declarações do IR 2012

Prazo vai até 30 de abril e multa mínima por atraso é de R$ 165,74.
Expectativa é receber 25 milhões de declarações neste ano.

A Secretaria da Receita Federal começa a receber nesta quinta-feira (1º) as declarações do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2012, ano-base 2011. O prazo vai até o dia 30 de abril e a multa mínima por atraso é de R$ 165,74.

O programa do IR deste ano, assim como o aplicativo necessário para enviar o documento, estão disponíveis para "download" na página do Fisco na internet desde a sexta-feira da semana passada. O programa não pode ser baixado em tablets ou smartphones.

A expectativa da Receita Federal é de receber 25 milhões de declarações neste ano, contra 24,37 milhões em 2011. Em caso de dúvidas, o contribuinte poderá procurar o tutorial do IR, que simula uma "linha de metrô", ou enviá-las ao G1.

A declaração poderá ser enviada pela internet ou via disquete, nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal, durante o seu horário de expediente. A entrega do documento, via formulário, foi extinta em 2010.

Obrigatoriedade
Segundo a Receita Federal, estão obrigadas a apresentar a declaração as pessoas físicas que receberam rendimentos tributáveis superiores a R$ 23.499,15 em 2011 (ano-base para a declaração do IR de 2012). O valor foi corrigido em 4,5% em relação ao ano anterior, conforme já havia sido acordado pela presidente Dilma Rousseff. Veja a lista completa de exigências para obrigatoriedade do envio do documento.

Novidades
O Imposto de Renda deste ano, segundo o próprio Fisco, possui poucas novidades, além da correção da tabela do IR, e dos limites de deduções em 4,5%. Uma delas, por exemplo, é que o contribuinte que recebeu, em 2011, rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 10 milhões, deve transmitir a declaração de ajuste anual com a utilização de certificado digital, estabeleceu a Receita.

Outra novidade é na parte de doações ao fundo da criança e do adolescente. Neste ano, estas doações, feitas até 30 de abril de 2012, poderão ser abatidas. Pela regra antiga, poderiam ser deduzidas somente as doações feitas no ano anterior, neste caso, até 31 de dezembro de 2011. De acordo com o Fisco, essa mudança é fruto de alteração recente da lei.

Também há mudanças, neste ano, na emissão dos Documentos de Arrecadação de Receitas Federais (Darfs) necessários para fazer o pagamento do Imposto de Renda devido – no caso de haver dívida com o Fisco. Até o ano passado, segundo explicou o Fisco, o programa do IR permitia a emissão de todos os oito Darfs, caso o contribuinte desejasse parcelar os valores no montante máximo de parcelas previsto. Neste ano, porém, será permitida somente a emissão da primeira cota, ou da cota única.

Restituições do IR
Quem apresenta a declaração do IR mais cedo, sem erros ou omissões, também recebe a restituição do IR mais rapidamente. As restituições começam a ser pagas pelo leão em junho de cada ano e se estendem até dezembro, em sete lotes. As consultas geralmente são abertas por volta do dia 8 e o pagamento é realizado no dia 15 – quando a data não cai no fim de semana ou feriado. Nestes casos, o depósito é feito no dia útil seguinte.

Os primeiros lotes de restituição de cada ano, porém, geralmente são reservados para os idosos (acima de 60 anos), que, segundo o Estatuto do Idoso, têm prioridade no recebimento dos valores. Em junho do ano passado, por exemplo, no pagamento do primeiro lote do IR de 2011, 1,3 milhão de contribuintes idosos, de um total de 1,5 milhão de pessoas, foram beneficiados. Naquele momento, foram pagos R$ 1,9 bilhão em restituições.

Aplicação financeira
Os contribuintes também podem optar, caso não tenham pressa no recebimento dos valores, em entregar a declaração mais perto do fim do prazo. Neste ano, o prazo começa em 1º de março e vai até 30 de abril. Com isso, deixariam para receber os valores das restituições, caso o documento esteja sem erros ou omissões, nos últimos lotes do IR (em novembro e dezembro).

Até lá, receberiam a variação da taxa básica de juros da economia, a Selic, atualmente em 10,5% ao ano. Este procedimento equivaleria a uma aplicação dos valores das restitiuções na variação dos juros. Com a vantagem de não ter de recolher Imposto de Renda - o que ocorre com a compra de títulos públicos.

Municípios afetados pela cheia dos rios no AM recebem reforço na saúde

Atividades serão de vigilâncias epidemiológica, ambiental e sanitária.
Sete cidades já decretaram estado de emergência no Amazonas.

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS) ampliou o auxílio aos sete municípios afetados pela cheia da calha do Rio Juruá e ao município de Boca do Acre, na calha do Rio Purus. As atividades iniciaram com o Grupo Técnico Operacional de Vigilância em Saúde. Além de Boca do Acre, os municípios em estado de emergência são: Guajará, Juruá, Envira, Ipixuna, Carauari, Eirunepé e Itamarati.

Segundo o gerente de Riscos Não Biológicos (GRNB) da (FVS), Nailton Lopes Ribeiro, o Grupo Técnico Operacional de Vigilância em Saúde vai viabilizar e coordenar as ações de todas as vigilâncias epidemiológica, ambiental e sanitária, além de laboratórios e educação em saúde e mobilização social. O cronograma de ações será definido pela FVS/AM ainda esta semana.

Para elaborar as estratégias da vigilância em saúde será utilizado como base o Plano de Contingência, desenvolvido na enchente de 2009. Os grupos de trabalho avaliam esse instrumento de ação para adaptá-lo às necessidades e características da cheia deste ano.

Como medida emergencial, está sendo desenvolvido uma nota técnica, documento com recomendações aos municípios que enfrentam a enchente e àqueles com potencial risco para serem atingidos pela subida das águas. "O documento técnico tratará de medidas prioritárias de todas as vigilâncias para a atual situação", disse.

Ainda de acordo com o gerente, os assessores técnicos começam a visitar os municípios a partir da próxima semana. O primeiro destino será a cidade de Boca do Acre.

O Plano de Contingência é um programa articulado pelo Grupo Técnico Operacional de Vigilância em Saúde, e visa nortear os municípios, em épocas de enchentes ou grandes vazantes, com o monitoramento das doenças diarréicas agudas; monitoramento e vigilância de acidentes com animais peçonhentos; qualidade da água para consumo humano; produção, armazenamento e manipulação de alimentos; e das condições sanitárias dos abrigos improvisados.

Padrasto e enteado são presos por tentar estuprar e matar vizinha, no AM

Vítima ficou internada em estado grave no Pronto-Socorro 28 de Agosto.
Polícia Civil montou operação para prender suspeitos, na Zona Norte.



Padrasto e enteado foram presos por suspeita de tentar esturar e matar vizinha, no Mundo Novo (Foto: Carlos Eduardo Matos/G1 AM)Padrasto e enteado foram presos por suspeita de tentar esturar e matar vizinha, no Mundo Novo (Foto: Carlos Eduardo Matos/G1 AM)

A Polícia Civil do Amazonas montou, nesta quinta-feira (1), em Manaus, uma operação para prender dois homens suspeitos de tentar matar a facadas a vizinha, de 37 anos, durante uma tentativa de estupro. Segundo o delegado do 12º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Marcelo Melo, os autores do crime são padrasto e enteado, de 41 e 28 anos. Eles tiveram a prisão preventiva decretada pela 3ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).

O crime ocorreu no dia 29 de janeiro, na Rua 13 da Comunidade Mundo Novo, Zona Norte da capital. A vítima, que ficou internada em estado grave no Pronto-Socorro 28 de Agosto, sofreu cortes profundos nos braços, no rosto, nas pernas e ainda teve os pulmões perfurados.

Em depoimento à Polícia Civil, ela contou que estava à caminho da casa da irmã quando foi abordada pelos suspeitos, que tentaram estuprá-la. "Ela reagiu ao ataque e acabou sendo esfaqueada brutalmente. Os gritos dela chamaram a atenção do namorado e dos vizinhos, mas antes que a população agisse, os criminosos conseguiram fugir", afirmou.

De acordo com o delegado, a mulher foi levada ao PS 28 de Agosto, onde ficou internada. "Assim que deixou o hospital, ela veio à delegacia e contou sua história. O depoimento dela nos causou comoção e as imagens do ferimentos sensibilizou o juiz, que decretou a prisão imediata de padrasto e enteado", completou o delegado.

Marcelo informou que o padrasto já foi preso por crime de lesão corporal, tem comportamento agressivo e teve o filho assassinado há nove meses, em frente a casa dele, por envolvimento com o tráfico de drogas. O enteado também já foi preso por porte ilegal de arma de fogo e é suspeito de ter cometido vários assaltos. Ambos confessaram o crime e serão encaminhados nesta tarde para a Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa.



Corpo de homem é encontrado no Igarapé do Quarenta, em Manaus

Segundo a PC, o corpo foi encontrado por moradores de um condomínio.
Peritos não encontraram perfurações, mas havia sinais de espancamento.



População acompanha resgate de corpo na beira do igarapé (Foto: Patrick Mota)População acompanha resgate de corpo na beira
do igarapé (Foto: Patrick Mota)

O corpo de um homem ainda não identificado foi encontrado, na manhã desta quinta-feira (1º), à margem do Igarapé do Quarenta, a poucos metros da ponte da Rua Maués, no bairro Cachoeirinha, Zona Sul de Manaus. Segundo informações da Polícia Civil, o corpo foi encontrado por moradores de um condomínio.

Os peritos não encontraram perfurações na vítima, mas havia sinais de espancamento. O cadáver foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML) e irá aguardar o comparecimento dos familiares para a identificação.



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