quinta-feira, 1 de março de 2012

Municípios afetados pela cheia dos rios no AM recebem reforço na saúde

Atividades serão de vigilâncias epidemiológica, ambiental e sanitária.
Sete cidades já decretaram estado de emergência no Amazonas.

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS) ampliou o auxílio aos sete municípios afetados pela cheia da calha do Rio Juruá e ao município de Boca do Acre, na calha do Rio Purus. As atividades iniciaram com o Grupo Técnico Operacional de Vigilância em Saúde. Além de Boca do Acre, os municípios em estado de emergência são: Guajará, Juruá, Envira, Ipixuna, Carauari, Eirunepé e Itamarati.

Segundo o gerente de Riscos Não Biológicos (GRNB) da (FVS), Nailton Lopes Ribeiro, o Grupo Técnico Operacional de Vigilância em Saúde vai viabilizar e coordenar as ações de todas as vigilâncias epidemiológica, ambiental e sanitária, além de laboratórios e educação em saúde e mobilização social. O cronograma de ações será definido pela FVS/AM ainda esta semana.

Para elaborar as estratégias da vigilância em saúde será utilizado como base o Plano de Contingência, desenvolvido na enchente de 2009. Os grupos de trabalho avaliam esse instrumento de ação para adaptá-lo às necessidades e características da cheia deste ano.

Como medida emergencial, está sendo desenvolvido uma nota técnica, documento com recomendações aos municípios que enfrentam a enchente e àqueles com potencial risco para serem atingidos pela subida das águas. "O documento técnico tratará de medidas prioritárias de todas as vigilâncias para a atual situação", disse.

Ainda de acordo com o gerente, os assessores técnicos começam a visitar os municípios a partir da próxima semana. O primeiro destino será a cidade de Boca do Acre.

O Plano de Contingência é um programa articulado pelo Grupo Técnico Operacional de Vigilância em Saúde, e visa nortear os municípios, em épocas de enchentes ou grandes vazantes, com o monitoramento das doenças diarréicas agudas; monitoramento e vigilância de acidentes com animais peçonhentos; qualidade da água para consumo humano; produção, armazenamento e manipulação de alimentos; e das condições sanitárias dos abrigos improvisados.

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